domingo, 19 de abril de 2009

«Vem a mim... grande cama branca!»

Para sair de uma esfera mais dentro do sonho e do amor, decidi escrever um post sobre uma peça de teatro magnífica, que está agora em cena no Teatro Nacional de São João, no Porto. Chama-se Os Tambores Na Noite, foi escrita por Bertolt Brecht e agora encenada por Nuno Carinhas. Com um elenco fantástico, a peça ganha forma sobre o simbolismo que a constitui e sobre a tensão que ronda a época a que se refere. Retratando uma Alemanha do pós-guerra, foca a revolução dos espartaquistas. Dentro deste ambiente, desenvolve-se uma história sobre um soldado que volta da guerra quatro anos depois, que esteve prisioneiro em África. Quando volta, espera encontrar a mulher que ama, mas em vez disso, encontra-a nos braços de alguém muito mais rico e com muitas mais posses, e estão prestes a casar.
Assim, com o humor e sarcasmo de Brecht, Nuno Carinhas desenvolve uma peça inteligente e bastante complexa (e também bastante longa!...), com detalhes que muitas vezes requerem uma visão mais apurada. Porém, é divertida e acessível para todos.

Frases marcantes da peça... Fantástico!
"Voltei para ti... tal como um verme animal."
"Porque é que estás a olhar para mim com essa cara de queijo fresco?"




Este vídeo é da SIC, sobre a peça.


Paralelamente, o TNSJ está a dinamizar outras actividades: uma Master Class (que já passou, para os entendidos sobre o assunto!), retratando os pormenores da peça; umas leituras encenadas, da peça Baal também de Bertolt Brecht (recomendo fortemente!); uma oficina de percussão chamada de Os Tambores No Palco; e uma exposição de fotografia, Ich bin kein Berliner, com os actores da peça e fotografias bastante expressivas.


Como sempre, o Teatro Nacional de São João surpreende!

Bons Sonhos...!

2 comentários:

  1. É de facto uma peça muito boa, admito que sim... Pena é eu ter adormecido algumas vezes, mas pronto... ^^

    Amo-te muito!! <3

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  2. Eu não adormeci!

    Vi a peça duas vezes e não me importava de a ver uma terceira!

    Ah!"Porque é que estás a olhar para mim com essa cara de leite vomitado?"

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